Uma equipe de seis arquitetos de Campinas recebeu menção honrosa pelo 6º lugar no concurso promovido pela Biblioteca de Alexandria e pela União Internacional dos Arquitetos (UIA), durante a última edição do “The Science City”, uma competição internacional de arquitetura, no Egito. O projeto deles foi o único da América Latina entre os oito finalistas.
A equipe brasileira foi composta por três arquitetos recém-formados, Daniel Ribeiro, Giliarde Silva e Guilherme Oliveira, e dois estudantes de arquitetura, Lucas Moretti e Raissa Shizue, todos da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas). O grupo contou também com o apoio do estudante Gabriel Damasceno, da Faculdade de Jaguariúna (FAJ), e do professor de arquitetura, Joaquim Caetano de Lima Filho, único docente a participar do projeto.
O projeto foi impresso e enviado ao Egito através da própria arrecadação de fundos dos envolvidos, que precisaram de 45 dias e R$ 3 mil reais para a conclusão do trabalho.
Ao todo, 349 arquitetos de 45 países de todo o mundo se inscreveram para a competição, que tem como objetivo selecionar a melhor proposta de arquitetura para a construção da Cidade da Ciência, que representa o renascimento científico do Egito e o principal centro de ciência do Oriente Médio e da África.
No projeto, a equipe brasileira idealizou uma nova identidade para a paisagem local. Para isso, a proposta dos arquitetos foi fugir dos edifícios convencionais de um campus, o que deu resultado na competição. “Tivemos que construir um complexo, que eles chamam de Cidade da Ciência, para mostrar a importância e relevância deles para o mundo”, conta o arquiteto Daniel Ribeiro, um dos responsáveis pelo projeto.
Em 1º e 3º lugar ficaram as equipes do Reino Unido, em 2º da Malásia, em 4º da Coréia do Sul e em 5º a equipe da Grécia.